terça-feira, 5 de julho de 2011

RONDÔNIA - HIDRELÉTRICA DE SANTO ANTONIO É VISITADA POR DILMA ROUSSEFF

Dilma visita obra de usina na Amazônia e reafirma compromisso com hidreletricidade

05/07/2011 - Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil
 
Brasília – Ao participar hoje (5) de cerimônia na Usina Hidrelétrica Santo Antônio, em Rondônia, a presidenta Dilma Rousseff afirmou que a obra representa a concretização do projeto estratégico de retomar os investimentos em hidreletricidade no país. Segundo ela, obras do porte de Santo Antônio refletem o ambiente de desenvolvimento com inclusão social que vive o Brasil.

“É um desenvolvimento que está baseado na visão de que temos que gerar empregos e ter uma economia forte e esse processo só será consistente se incluir a população brasileira. Nos últimos tempos, o Brasil cresceu de forma muito desigual e queremos um desenvolvimento diferente. Um desenvolvimento gerando empregos e distribuindo renda”, disse em discurso.


Dilma disse ainda que o desenvolvimento do Brasil é diferente do de outros países em crescimento, inclusive do Brics (acrônimo que representa os emergentes Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). “Somos um dos países onde o crescimento veio acompanhado de uma melhoria significativa na distribuição de renda”.

A presidenta Dilma lamentou a ausência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no evento, pois a construção da usina começou no governo dele, que incentivou investimentos em grandes hidrelétricas na Amazônia.

A cerimônia na Usina Hidrelétrica Santo Antônio marcou o início do desvio do Rio Madeira. Segundo a Santo Antônio Energia, concessionária responsável pelo empreendimento, o desvio vai fazer com que o rio deixe o leito natural e passe pelo vertedouro da barragem, que regulará o nível do reservatório quando a hidrelétrica começar a operar. O desvio deve iniciar o processo de enchimento gradual do lago artificial e o início da construção da quarta casa de força, que será instalada no leito natural do rio.

Com potência instalada de 3,1 mil megawatts, a Santo Antônio começou a ser construída em setembro de 2008 e deve começar a gerar energia em dezembro deste ano.

Edição: Vinicius Doria

sábado, 2 de julho de 2011

Hidrelétrica de Belo Monte - Começa obra na polêmica USINA

Começam as obras no primeiro canteiro da Hidrelétrica de Belo Monte

01/07/2011 - 
Pedro Peduzzi / Repórter da Agência Brasil

Brasília – O consórcio construtor da Usina Hidrelétrica de Belo Monte (CCBM) já começou a instalar o primeiro canteiro de obras no Rio Xingu, no Pará. Como estava previsto, o consórcio aguardava apenas a abertura da primeira janela hidrológica, que é o período com menor incidência de chuvas na região, para começar a obra. Como neste ano o período chuvoso foi um pouco mais extenso, as primeiras movimentações de equipamentos e operários começaram no dia 23 de junho.

Apesar de antecipada à Agência Brasil pelo próprio consórcio, a informação do início das obras de Belo Monte só divulgada formalmente no final da tarde de hoje (1º).

De acordo com o consórcio, a instalação do primeiro canteiro avança em ritmo intenso, com máquinas pesadas e trabalhadores atuando no Sítio Belo Monte, localizado no município de Vitória do Xingu, a aproximadamente 50 quilômetros (km) de Altamira (PA), próximo à Rodovia Transamazônica.

As primeiras ações têm priorizado o desmatamento e a terraplenagem do terreno, próximo ao trecho do Rio Xingu onde serão inataladas as 18 turbinas geradoras da usina. Também serão construídos escritórios, ambulatórios médicos, almoxarifado, oficinas mecânica e de carpintaria, rampas para lavagem de caminhões e máquinas pesadas, refeitório e uma cozinha industrial capaz de preparar mil refeições por dia.

Também estão sendo montados 18 alojamentos climatizados, cada um capaz de abrigar 32 trabalhadores, até que as primeiras construções definitivas sejam construídas. A previsão do CCBM é que os equipamentos mais pesados cheguem ao cais da região já na próxima semana.

Segundo o consórcio, máquinas como tratores de esteira e motoniveladoras só começarão a ser utilizadas na obra após testadas e aprovadas por técnicos, que analisam a eficiência operacional dos equipamentos e, principalmente, se atendem às exigências ambientais relativas à emissão de gases poluentes.

Edição: Vinicius Doria

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