sexta-feira, 23 de novembro de 2012

BAÍA DE GUANABARA - OPERAÇÃO ACABA COM CEMITÉRIO DE BARCOS

FINALMENTE


Da Agência Brasil

Rio de Janeiro – Uma operação do Ministério da Pesca e Aquicultura e da Secretaria Estadual do Ambiente, iniciada hoje (23), vai retirar 53 carcaças de embarcações da Baía de Guanabara, que estão impedindo o funcionamento do Centro Integrado de Pesca Artesanal (Cipar), em Niterói. Localizado na região metropolitana do estado, o Cipar foi construído pelo governo federal para impulsionar o setor no município.

O trabalho de içamento das carcaças começou nesta madrugada, com mergulhadores que auxiliaram no bombeamento de água dos barcos que estavam submersos. A previsão é que pelo menos nove embarcações sejam retiradas ainda hoje.

A operação, que vai permitir o atracamento das embarcações no Cipar, vai custar R$ 18 milhões, sendo R$ 14 milhões do governo federal e os outros R$ 4 milhões do governo do estado, vindos do Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (Fecam). Além da retirada das carcaças, será feita também a dragagem do local e a descontaminação do material retirado do fundo da baía.

“Nós estamos dando um passo importantíssimo. Estas embarcações estavam aqui há décadas e com o trabalho de articulação entre os governos federal e estadual conseguimos removê-las. É aqui [na Cipar] que o pescador artesanal vai conseguir comprar insumos para sua atividade, é aqui que ele vai vender seu peixe e esse foi o primeiro passo para que isso seja possível”, declarou o ministro da Pesca, Marcelo Crivella.

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http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-11-23/operacao-vai-retirar-53-carcacas-de-embarcacoes-da-baia-de-guanabara

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

9a SEMANA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA TEM FOCO NA SUSTENTABILIDADE



Aline Leal
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Economia Verde, Sustentabilidade e Erradicação da Pobreza é o tema da 9ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que foi aberta hoje (16) pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. O evento, que apresenta as principais novidades brasileiras em pesquisa, na indústria e na produção de alimentos, inclui exposições de produtos, além de oferta de diversos serviços, palestras e oficinas.

O ministro da Ciência e Tecnologia, Marco Antonio Raupp, estima que cerca de 5 milhões de pessoas devem participar das 20 mil atividades da semana, que tem eventos previstos para todos os estados.

Raupp diz que a Semana Nacional de Tecnologia é um diálogo entre a sociedade e o ministério. “Ela representa uma base conceitual diferente, nova para o desenvolvimento do país, para modernização da sociedade brasileira, para que possamos usar os recursos naturais de forma inteligente.”

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http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-10-16/semana-da-ciencia-e-tecnologia-deve-ter-participacao-de-5-milhoes-de-pessoas

domingo, 23 de setembro de 2012

É PRIMAVERA NO BRASIL !!! - 22/SETEMBRO/2012


Thais Leitão
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A chegada da primavera, hoje (22), marca o início de um novo período climático para o brasiliense. Com índices mais elevados de umidade relativa do ar e temperaturas mais amenas, a nova estação deve representar um alívio para a população que sofreu com 96 dias de estiagem. Na capital federal, a chuva chegou no começo da noite de ontem (21) e, segundo previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), deve continuar em pontos isolados da região pelo menos até a próxima quarta-feira (26).

“Para alegria do brasiliense, a chuva veio para encerrar o período de seca na região e até quarta-feira ela vai continuar em pontos isolados do Distrito Federal e Entorno, podendo chegar a ser forte em alguns locais. As temperaturas também ficam mais agradáveis. A máxima deve chegar aos 28 graus Celsius (ºC) e a mínima pode atingir 14ºC”, disse o meteorologista do instituto, Mamedes Luiz Melo.

Ele acrescentou que a primavera deve seguir os padrões normais esperados para esta época do ano. A umidade relativa do ar pode atingir patamares entre 90% e 95%, principalmente ao amanhecer, e oscilar entre 50% e 60% no período da tarde.

Melo lembrou que durante a seca dos últimos meses, o cenário mais crítico foi observado nos dias 2 e 9 de setembro, quando foi registrada a umidade relativa do ar mais baixa na capital federal, 16%. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o nível recomendável para evitar prejuízos à saúde é aproximadamente 60%.

A professora Verônica Oliveira, moradora de Brasília há dez anos, comemorou a chegada da chuva. Segundo ela, o tempo seco castiga ainda mais quem tem filhos pequenos, que precisam de cuidados redobrados.

“Nós adultos sentimos as consequências, mas as crianças sofrem ainda mais. Além da pele ressecada, elas ficam com dificuldades respiratórias, mais cansadas e muito incomodadas”, declarou, acrescentando que as queimadas agravam ainda mais a situação.

“Quando ocorrem queimadas então a gente fica refém da fumaça, principalmente quem mora em casa. Por isso, ontem foi dia de festa. Comemoramos cada pingo que caía”, brincou.

O meteorologista do Inmet ressaltou que outros estados também sofreram com a estiagem, como o de Goiás, que chegou a registrar umidade relativa do ar abaixo dos 10%; de Minas Gerais; da Bahia; do Piauí; Maranhão; Pará; Amazonas, de Mato Grosso; Mato Grosso do Sul e São Paulo.

Ele enfatizou que no caso de São Paulo, a chegada da chuva traz ainda mais alívio à população, já que dispersa os poluentes provocados pelas indústrias e pelo grande volume de automóveis, “limpando o ar e amenizando os prejuízos à saúde”.



Edição: Aécio Amado

domingo, 9 de setembro de 2012

CONCURSO PARA O IBAMA E PARA A AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS

CONCURSO
Ibama realiza seleção para 300 vagas de nível médio
As vagas estão distribuídas em 18 estados e no Distrito Federal e a remuneração oferecida é R$ 2.580,72. Inscrições estão abertas até 13 de setembro

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) abriu concurso público para o cargo de Técnico Administrativo, que exige nível médio de escolaridade ou curso técnico equivalente. No total, 300 vagas foram abertas, sendo 21 reservadas aos candidatos portadores de deficiência. A remuneração é R$ 2.580,72 para uma jornada de 40 horas semanais.

As vagas estão distribuídas entre as unidades da federação do Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.


As inscrições poderão ser realizadas entre os dias 24 de agosto e 13 de setembro, no endereço eletrônico www.cespe.unb.br/concursos/ibama_12
A taxa para participação no concurso é R$ 55,00. Ao realizar a inscrição, o candidato deverá optar pela unidade federativa da vaga e por uma cidade de realização da prova. Os aprovados terão lotações e exercícios definidos pelo Ibama.

Todos os candidatos farão provas objetivas de conhecimentos básicos e específicos. Os aprovados que entrarem em exercício participarão de Curso de Ambientação, para identificação, nivelamento e domínio dos conhecimentos necessários ao desempenho do cargo.


O Cespe/UnB é o responsável pela seleção. As provas objetivas serão realizadas nas capitais dos estados onde existem vagas. A data provável de aplicação é 21 de outubro, no turno da tarde.

SERVIÇO
Concurso: Ibama
Cargo: Técnico Administrativo
Vagas: 300, sendo 21 reservadas aos candidatos portadores de deficiência
Remuneração: R$ 2.580,72
Inscrições: de 24 de agosto a 13 de setembro
Taxa: R$ 55,00
Provas objetivas e prova discursiva: 21 de outubro

CONTATO
Outras informações no site www.cespe.unb.br/concursos/ibama_12  ou na Central de Atendimento do Cespe/UnB, de segunda a sexta, das 8h às 19h – Campus Universitário Darcy Ribeiro, Sede do Cespe/UnB – (61) 3448 0100.

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AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS 

CONCURSO - EDITAL

O concurso público destina-se ao provimento de 45 (quarenta e cinco) vagas para o cargo
efetivo de Técnico Administrativo, regido pelo Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis
da União, das Autarquias e das Fundações Públicas Federais, conforme o disposto na Lei nº 8.112, de
1990, ressalvada a possibilidade de acréscimo prevista no art. 11 do Decreto nº 6.944, de 21/8/2009,
publicado no Diário Oficial da União de 24/8/2009. 

O cargo de Técnico Administrativo integra a Carreira de Técnico Administrativo, conforme disposto
na Lei nº 10.871, de 2004. 

O prazo de validade do concurso será de 1 (um) ano, contado a partir da data da homologação de
seu resultado final, podendo, por interesse da ANA, ser prorrogado por igual período.

http://www.cetroconcursos.org.br/arquivos/anexos/a10a60eb6b0ca381fdef46b1008182ca.pdf

sábado, 8 de setembro de 2012

SAIBA QUEM SÃO OS CANDIDATOS A PREFEITO QUE VOTARAM CONTRA AS FLORESTAS E PELA DESCARACTERIZAÇÃO DO CÓDIGO FLORESTAL


ELES VOTARAM COMO RURALISTAS - ELES VOTARAM CONTRA AS FLORESTAS - ELES VOTARAM PELA DESTRUIÇÃO DO CÓDIGO FLORESTAL, CONTRA OS RIOS, A SUSTENTABILIDADE, O MEIO-AMBIENTE - ELES VOTARAM CONTRA O PLANETA.

NÃO DÊ SEU VOTO A ELES

Clique no Link e conheça o trabalho do Site SOS - MATA ATLÂNTICA - Pelo voto consciente.

CLIQUE + AQUI
http://www.florestafazadiferenca.org.br/como-participar/

O DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA E NO CONGO INFLUINDO NA SECA DE DIVERSAS REGIÕES DO PLANETA



Desmatamento da Amazônia afeta chuvas em países distantes da floresta, diz estudo
08/09/2012
Da BBC Brasil

Brasília – A perda de floresta tropical pode afetar pessoas a milhares de quilômetros de distância, de acordo com um novo estudo. O desmatamento pode causar uma grave redução das chuvas nos trópicos, com graves consequências para as pessoas, não só nesta região, mas em áreas vizinhas, disseram pesquisadores da Universidade de Leeds, na Inglaterra, e do Centro de Ecologia e Hidrologia do Conselho de Pesquisa Ambiental Britânico.

O ar que passa sobre grandes áreas de floresta tropical produz pelo menos duas vezes mais chuva do que o que se move através de áreas com pouca vegetação. Em alguns casos, florestas contribuem para o aumento de precipitação a milhares de quilômetros de distância, de acordo com o estudo publicado na revista Nature.

Considerando as estimativas futuras de desmatamento, os autores afirmam que a destruição da floresta pode reduzir as chuvas na Amazônia em 21% até 2050 durante a estação seca.

"Nós descobrimos que as florestas na Amazônia e na República Democrática do Congo também mantêm a precipitação nas periferias destas bacias, ou seja, em regiões onde um grande número de pessoas depende dessas chuvas para sobreviver", disse o autor do estudo, Dominick Spracklen, da Escola sobre a Terra e o Ambiente da Universidade de Leeds.

"Nosso estudo sugere que o desmatamento na Amazônia ou no Congo poderia ter conseqüências catastróficas para as pessoas que vivem a milhares de quilômetros de distância em países vizinhos."

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

A TRAGÉDIA DAS CHUVAS - DESASTRE AMBIENTAL EM BELO HORIZONTE E REGIÃO SERRANA DO RIO RECEBEM RECURSOS PARA RECONSTRUÇÃO

ANTES TARDE DO QUE NUNCA, MAS....


É preocupante essa demora em liberar os recursos necessários para reconstruir o que foi levado pela enxurrada que se abateu sobre essas regiões do país. E nós já estamos próximos da nova de temporada de chuvas.

Brasília – O Ministério das Cidades anunciou a liberação de aproximadamente R$ 1,1 bilhão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, e três cidades da região serrana do Rio de Janeiro – Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis. Os recursos serão aplicados na reconstrução de áreas destruídas em decorrência da chuva, enchentes e desmoronamentos ocorridos no começo deste ano.

Apenas para Belo Horizonte serão repassados R$ 322 milhões. Os demais R$ 690,4 milhões serão transferidos para os três municípios fluminenses, de acordo com a Portaria n° 442, assinada pelo ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, e publicada na edição de hoje (3) doDiário Oficial da União, na Seção 1, páginas 128 e 129.

No começo deste ano, Minas Gerais e o Rio de Janeiro sofreram com a temporada de chuva que causou enchentes, desmoronamentos e destruição em várias cidades dos dois estados. Os municípios de Belo Horizonte, Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis estão entre os que mais sofreram as consequências.

Em janeiro, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal anunciaram uma série de medidas emergenciais para atender às cidades atingidas pelas enchentes no estado de Minas Gerais. Ambas as instituições abriram contas para arrecadar doações para vítimas das enchentes no Rio e em Minas.

Na ocasião, o Banco do Brasil anunciou também a suspensão do envio de títulos para cartório e a dispensa dos encargos sobre faturas de cartões de crédito pagas com atraso. Unidades móveis foram encaminhadas às regiões atingidas para o atendimento aos seus clientes e aos beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

CÓDIGO FLORESTAL – RURALISTAS CONSEGUEM IMPOR SUA AGENDA PELO DESMATAMENTO E DESTRUIÇÃO.

Marcos Chagas
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A análise da recomposição de áreas de preservação permanente (APPs), em propriedades que foram desmatadas irregularmente, foi retomada hoje (29) como condicionante para a votação da Medida Provisória 571/2012, que altera o Código Florestal. A matéria foi aprovada na comissão mista do Congresso que analisa o tema e, agora, segue para análise da Câmara dos Deputados.

O acordo só foi possível depois de uma pressão de mais de sete horas de parte da bancada ruralista, que ameaçou até inviabilizar a votação da MP e, consequentemente, a sua validade. Capitaneados pelo líder do DEM na Câmara, Ronaldo Caiado (GO), esses deputados conseguiram reduzir de 20 para 15 metros de regularização de APP, em margens de rios de até 10 metros, em propriedades de 4 a 15 módulos fiscais – médios produtores.

Foi aprovado, ainda, que, em propriedades acima de 15 módulos fiscais, independentemente da largura do curso de água, a recomposição ficará entre 20 a 100 metros de APP. O tamanho dessa área de proteção natural às margens do rio será definido em cada estado pelo Programa de Regulamentação Ambiental (PRA).

Os ruralistas conseguiram também fazer com que, em cursos de água acima de 10 metros da calha do leito do rio, propriedades com mais de quatro módulos fiscais tenham que recompor de 20 a 100 metros de APP. Nesse caso, o tamanho do reflorestamento na beira do rio será definido pelas regras estabelecidas no PRA do referido estado.

Por outro lado, o relator da matéria, senador Luiz Henrique (PMDB-SC), conseguiu reincorporar ao texto a proteção natural em faixas de água – rios, córregos, nascentes – intermitentes, ou seja, que não são perenes. No caso das veredas, a proteção terá a largura de 50 metros, a partir do espaço permanentemente brejoso e encharcado.

O parecer do relator estabelece que não será exigida a área de preservação permanente ao redor de reservatórios artificiais de água, que não decorram de barramento ou represamento de cursos de água naturais.

No caso de áreas rurais consolidadas em APPs, no entorno de nascentes e olhos de água perenes, será admitida a manutenção de atividades agrossilvipastoris, ecoturismo ou turismo rural. Para tanto, será obrigatória a recomposição em raio mínimo de 15 metros.

O texto que agora vai à apreciação da Câmara também estabelece que, nos casos de áreas rurais consolidadas em APPs, ao longo de cursos de água naturais intermitentes com largura de até 2 metros, será admitida a manutenção de atividades agrossilvopastoris, ecoturismo e turismo rural.

A contrapartida será a obrigatoriedade do proprietário recompor faixas marginais de 5 metros, contados da borda da calha do leito do rio, independentemente do tamanho do imóvel.

Edição: Lana Cristina

ENERGIA E MEIO-AMBIENTE - FONTE EÓLICA NO BRASIL E WINDPOWER 2012 RIO



Local
Centro de Convenções Sulamérica
Endereço - Rua Beatriz Larragoiti Lucas, Acesso 3 / Centro
Rio de Janeiro / RJ / Brasil 

Programação
Horários do evento:

Dia 29/08
16 horas – Credenciamento
16h30 – 18h - Cerimônia de Abertura
18h – 19h30 - Abertura da Feira e Coquetel de Lançamento

Dia 30/08
8h – Credenciamento e abertura da feira
8h45 - Início da plenária
19h – Encerramento do segundo dia
19h00 - 23h - Jantar de Confraternização

Dia 31/08
8h – Credenciamento e abertura da feira
8h45 - Início da plenária
16h - Encerramento da Feira
18h - Encerramento do evento

A energia eólica é a fonte de geração de energia elétrica que mais cresce no Brasil. Os cerca de 7 GW de potência nova já contratada a ser instalada garantem negócios da ordem de US$ 18 bi nos próximos anos.

O potencial eólico brasileiro é estimado em 300GW e a expectativa do setor elétrico brasileiro é de contratar pelo menos 2,5 GW por ano até 2020, acrescentando, a partir de 2012, mais 20GW de energia eólica ao sistema e movimentando cerca de USD50bi.

O Brazil Windpower, 3ª Conferência e Feira de Negócios, promovido anualmente pela ABEEólica, GWEC e Grupo CanalEnergia, é a melhor oportunidade de estar no mercado eólico brasileiro.

Não perca tempo e garanta a participação de sua empresa no maior evento de energia eólica da América Latina.

A língua oficial do Brazil Windpower é o português. As palestras apresentadas em outro idioma serão traduzidas simultaneamente.

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Energia eólica: país chegará a 2015 com 8 gigawatts de capacidade instalada, diz Tolmasquim
29/08/2012
Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, estimou que o parque eólico do país chegará a 8 gigawats (GW) de capacidade instalada de geração de energia até 2015. Segundo ele, o Brasil, que hoje ocupa a vigésima posição no mundo entre os países que produzem energia a partir dos ventos, com uma capacidade instalada de 2 GW, no próximo ano já estará entre os dez países.

O presidente da EPE (a empresa responsável pelo planejamento energético brasileiro) participou hoje (29) da cerimônia de abertura do Brasil Windpower 2012, maior evento sobre energia eólica da América Latina, e que ocorre até sexta-feira (31), na capital fluminense.

“As perspectivas do setor de energia eólica no país são muito boas. Ela tem tido um crescimento muito expressivo no Brasil. E a boa notícia é que o consumidor não tem que pagar nada a mais por isso, uma vez que o preço da energia eólica hoje, no país, caiu a um terço do que era a três ou quatro anos atrás - e já é bastante competitivo em relação às outras fontes”.

Tolmasquim também ressaltou o crescimento da indústria de aerogeradores no país. “Hoje nós já temos 11 empresas instaladas no país, algumas das quais já atendendo aos critérios de conteúdo nacional estabelecido pelo BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social]. Ou seja, produzindo com mais de 60% de conteúdo nacional em seus equipamentos - o que é positivo porque gera emprego no país”.

Edição: Aécio Amado

terça-feira, 28 de agosto de 2012

CÓDIGO FLORESTAL - IMPASSE E AMEAÇA AO MEIO AMBIENTE NO BRASIL


Os Ruralistas querem impor sua visão retrógrada e prejudicial ao Meio Ambiente. É a visão de lucro imediato, custe o que custar, mesmo que comprometa o futuro e contribua para os desequilíbrios que levam aos desastres já não tão naturais. Prevalece na visão dessa "BANCADA" a cultura da queimada, da  derrubada de árvores, do avanço sobre os BIOMAS e margens dos Rios. Infelizmente eles tem voto, e, ao governo, só resta vetar, criando impasse e uma queda de braço, tentando impedir que o prejuízo à natureza e por conseguinte ao homem, seja o menor possível.

Comissão continua dividida sobre mudanças na MP do Código Florestal
Agência Brasil

Brasília - Os parlamentares que compõem a comissão especial que analisa a Medida Provisória do Código Florestal (MP 571/2012) decidiram adiar novamente a votação de emendas ao texto enviado pelo Poder Executivo. Sem um acordo entre ruralistas e ambientalistas que propiciasse o consenso sobre as cerca de 30 emendas, o presidente da comissão, deputado Euvino Bonh Gass (PT-RS), anunciou que a reunião foi remarcada para amanhã às 8h.

“O esforço dos últimos dias é enorme para chegarmos a um entendimento de votação por unanimidade aqui. Por isso, decidimos adiar a votação para amanhã pela manhã, para continuarmos as negociações”, afirmou o deputado.

A comissão precisa de um consenso para rever emenda aprovada na última reunião segundo a qual os produtores ficam desobrigados de manter as reservas legais e áreas de preservação permanente nas margens dos rios chamados intermitentes – aqueles que secam durante um período do ano. Os ambientalistas se recusam a negociar se esta emenda não for revista. Já os ruralistas, que são maioria na comissão, condicionam a revisão da emenda a outros pontos que querem ver aprovados.

Para o líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), a situação é um impasse. Na avaliação dele, é pouco provável que a comissão consiga votar as emendas nesta semana de esforço concentrado no Senado. Se a comissão não encerrar logo a votação das emendas para que a matéria possa ser votada no plenário da Câmara e, em seguida, no plenário do Senado, a medida provisória corre o risco de perder a validade por decurso de prazo.

De acordo com o líder, a presidenta Dilma Rousseff já estuda os problemas de segurança jurídica que podem decorrer desse cenário. “É do estilo da presidenta trabalhar com vários cenários. Nós não podemos esquecer que tendo sido vetados trechos do código [aprovado recentemente] e caindo a MP, fica valendo a lei anterior”, analisou Braga.

O líder avalia ainda que o governo pode orientar a sua base aliada a aprovar o texto da MP com algumas emendas, desde que elas “não descaracterizem” a essência do texto. Há ainda, segundo ele, a possibilidade de o governo “se retirar da discussão”. Nesse último caso, Braga não esclareceu se a presidenta pretende vetar trechos possivelmente aprovados pelo Congresso e com os quais o governo discorde.

Edição: Davi Oliveira

FURACÃO ISAAC - UM NOVO "KATRINA" VAI AO ENCONTRO DE NOVA ORLEANS - VÍDEO


Os habitantes de Nova Orleans se preparam para o pior. O Furacão Isaac - antes tido apenas como uma tempestade tropical - deixou 19 mortos no Haiti - Contagem preliminar - centenas de feridos e milhares de desabrigados. O Furacão fez estragos também em Cuba, e agora deve chegar por "inteiro" aos Estados Unidos, atingindo ainda hoje LOUISIANA, NOVA ORLEANS, MISSISSIPI e ALABAMA.

Em toda a região os preparativos para a chegada do Furacão, que deve atingir o GRAU 2 (O KATRINA atingiu GRAU 5) -já estão em andamento. O prefeito de Nova Orleans, Mitch Landrieu, declarou que a cidade está preparada para suportar a força da tempestade.


O Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC) emitiu um BOLETIM DE ALERTA em que prevê para entre hoje e amanhã pela manhã que a tempestade estará sobre a costa da Louisiana, avisando que "Preparações para proteger vidas e propriedades devem ser completadas logo".

A força crescente da tempestade e o medo de suas consequência interferiu até na política americana, obrigando os REPUBLICANOS  a adiarem sua convenção.

VÍDEO 1

VÍDEO 2


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

FURACÃO ISAAC PODE REPETIR DESTRUIÇÃO DE "KATRINA" EM NOVA ORLEANS

SETE ANOS DEPOIS - TRAGÉDIA AINDA ESTÁ VIVA NA LEMBRANÇA


AE - Agência Estado

WASHINGTON - A tempestade tropical Isaac seguia no início da tarde desta segunda-feira, 27, em direção à costa dos Estados Unidos no Golfo do México com grande chance de atingir com força de furacão a mesma região devastada pelo Katrina exatamente sete anos atrás, informam meteorologistas norte-americanos.

A previsão do Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC, na sigla em inglês) é de que o Isaac atinja em cheio a costa norte-americana dentro de uma faixa de 500 quilômetros que se estende de Panhandle, na Flórida, a New Orleans.

Segundo os meteorologistas norte-americanos, a tempestade Isaac deve ganhar força e chegar ao litoral norte-americano na noite de terça-feira, apenas um dia antes do sétimo aniversário do furacão Katrina, que em 2005 causou cerca de 2 mil mortes.

http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,sete-anos-apos-katrina-isaac-segue-rumo-a-new-orleans,922282,0.htm

domingo, 26 de agosto de 2012

FURACÃO ISAAC - RASTRO DE DESTRUIÇÃO E MORTES NO HAITI - EUA E PAÍSES DA REGIÃO EM ALERTA

Isaac provoca seis mortes no Haiti e deixa países vizinhos em alerta
Renata Giraldi* 
Agência Brasil - 26.08.2012 -

Brasília – As autoridades do Haiti informaram hoje (26/08) que a tempestade tropical Isaac provocou seis mortes e danos em várias casas e nas zonas agrícolas. De acordo com a Proteção Civil do Haiti, 14.375 pessoas foram retiradas das suas casas.

A tempestade tropical Isaac segue em direção ao sul da Flórida, nos Estados Unidos. Um aviso de tempestade tropical está em vigor para a República Dominicana, o Haiti, as Bahamas, as Ilhas Turcos e Caicos e a costa leste da Flórida.

Leia também:
Tempestade mata menina e deixa mais de 1,2 mil haitianos em situação de emergência

Segundo o Centro Nacional de Furacões (CNH), nas últimas horas os ventos máximos de Isaac se mantiveram em 95 quilômetros por hora (km/h), com algumas rajadas mais fortes, enquanto se desloca para o noroeste do mar do Caribe a 22 km/h.

Destruição provocada pela tempestade tropical Isaac no Haiti, o país mais pobre das Américas, causa preocupação à comunidade internacional 

Cuba também sofreu ontem (25) com a tempestade que chegou ao país, no meio da tarde, com ventos máximos de 95 km/h. As autoridades cubanas colocaram o país em alerta. No entanto, as preocupações da comunidade internacional se voltam para o Haiti, pois é o país mais pobre da região e até hoje não se reconstruiu do terremoto de 2010.

*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa
 Edição: Andréa Quintiere

sábado, 25 de agosto de 2012

FURACÃO ISAAC ATINGE HOJE CUBA - AMANHÃ O SUL DA FLÓRIDA

Agência Brasil

Brasília – O furacão Isaac está saindo do Haiti em direção ao noroeste e deve atingir Cuba. O movimento da tempestade tropical pôs em alerta o sul da Flórida.

O Centro Nacional de Furacões (CNF) dos Estados Unidos prevê que o centro do Isaac atinge Cuba hoje (25) e vai aproximar-se da Flórida no domingo; desde o extremo sul até Bonita Beach, na Costa Oeste, e Golden Beach, na Costa Leste. Os ventos máximos da tempestade atingiram 95 quilômetros por hora (km/h). O centro da tempestade segue a 22 km/h.

*Com informações da Agência Lusa
Edição: Rivadavia Severo

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

O MEIO AMBIENTE E A CRESCENTE CONSCIÊNCIA SOBRE SUA IMPORTÂNCIA ENTRE OS BRASILEIROS

Brasília - Os brasileiros estão mais conscientes sobre a importância do meio ambiente do que há 20 anos. Na comparação entre os primeiros e últimos resultados, divulgados em junho, a pesquisa O Que o Brasileiro Pensa do Meio Ambiente e do Consumo Sustentável, realizada desde 1992, mostrou que a consciência ambiental no país quadruplicou.

As versões do levantamento mostram, que enquanto na primeira edição, que ocorreu durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Rio 92, 47% dos entrevistados não sabiam identificar os problemas ambientais. Este ano, apenas 10% ignoravam a questão.

Na média nacional, 34% sabem o que é consumo sustentável atualmente. “Esta é uma pesquisa que mostra claramente tendências”, explicou a secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Samyra Brollo de Serpa Crespo.

Nessa projeção, a população da Região Sul mostrou-se mais engajada ambientalmente. Mais da metade dos sulistas sabem o que é consumo sustentável. “A diferença do Sul é impressionante em termos dos mais altos índices não só de acertos mas de atitudes corretamente ambientais”, disse .

Ao longo de duas décadas, os mais jovens e os mais velhos são os que menos conhecem a realidade ambiental, mas a consciência aumentou. Há 20 anos, quase 40% dos entrevistados entre 16 e 24 anos não opinaram sobre problemas ambientais, assim como mais de 60% dos brasileiros com 51 anos ou mais. Este ano, as proporções caíram para 6% entre os jovens e 16,5% entre os mais velhos.

LEIA + AQUI
http://www.ebc.com.br/noticias/meio-ambiente/2012/08/consciencia-ambiental-no-pais-quadruplicou-diz-pesquisa

sábado, 7 de julho de 2012

QUANDO O GOVERNO É QUEM DESMATA ! O INCRA DEVE UMA EXPLICAÇÃO AO BRASIL


Surpreendente a afirmação e a ação do Ministério Público Federal de atribuir ao INCRA - INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA a responsabilidade por patrocinar ou permitir o desmatamento em seus assentamentos localizados na Região Amazônica.


É notório o esforço do Governo Federal, e também os bons resultados alcançados no progressivo declínio do percentual desmatado de florestas brasileiras. Louvável a decisão e atitude da Presidente Dilma em enfrentar o  PODEROSO LOBBY de Ruralistas e empresários da bancada da MOTO-SERRA e vetar partes do ESTATUTO DO MEIO-AMBIENTE que na verdade davam licença para desmatar e anistiavam os crimes já cometidos nessa área. Como então aceitar /entender / assimilar - a informação - acusação do Ministério Público, contra o INCRA.


Se confirmado, estaremos diante de um fato gravíssimo, que exigirá explicações convincentes e medidas urgentes para a interrupção e a reparação do desmatamento nessa região.

REFORMA AGRÁRIA SIM ! DESMATAMENTO NÃO !

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MPF denuncia Incra na Justiça como responsável por um terço do desmatamento na Amazônia
Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O Ministério Público Federal (MPF) está denunciando na Justiça Federal o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) como responsável por um terço do desmatamento da Amazônia. Procuradores da República ingressaram com ações civis públicas (ACPs) contra o órgão em seis estados por desmatamento ilegal em assentamentos da reforma agrária, nas quais apresentam, entre outros pedidos, o fim imediato das derrubadas.

As ações foram ajuizadas essa semana no Pará, Amazonas, Acre, em Rondônia, Roraima e Mato Grosso. Segundo o MPF, há um expressivo crescimento das derrubadas ilegais na Amazônia em assentamentos do Incra. Em 2004, o corte ilegal nessas áreas representava 18% de todo o desmatamento do bioma, e em 2010 somaram 31,1% da derrubada anual.

“Os procedimentos irregulares adotados pelo Incra na criação e instalação dos assentamentos vêm promovendo a destruição da fauna, flora, dos recursos hídricos e do patrimônio genético, provocando danos irreversíveis ao bioma da Amazônia”, de acordo com o texto comum às ACPs.

Nas ações, além do fim imediato das derrubadas em áreas de reforma agrária, os procuradores pedem a proibição de novos assentamentos sem licença ambiental e a exigência desse licenciamento para as áreas já criadas.

O MPF também exige a averbação de reserva legal (percentual mínimo de vegetação nativa que deve ser mantido em uma propriedade rural, que na Amazônia é 80%) e a recuperação de áreas degradadas em prazos que vão de 90 dias a um ano.

No acumulado até 2010, segundo os dados do MPF, os 2.163 assentamentos do Incra na Amazônia foram responsáveis pela derrubada de 133,6 mil quilômetros quadrados de floresta, área equivalente a 100 vezes a cidade de São Paulo.

“No total, de 2160 projetos válidos, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) detectou que 1511 encontram-se com mais de 20% de sua área desmatada, o que corresponde a 70% dos Projetos de Assentamento”, diz o texto das ações judiciais.

Em mais da metade dos casos, a área desmatada já supera 50% do território total do assentamento. Além disso, os danos ambientais das derrubadas em áreas da reforma agrária chegam a R$ 38,5 bilhões, segundo cálculos do MPF, com base em valores de mercado de produtos madeireiros.

A investigação do MPF foi comandada por procuradores ligados ao Grupo de Trabalho da Amazônia Legal. O levantamento considerou informações sobre desmatamento produzidas pelo Inpe, pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e pelo Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), organização não governamental que monitora o desmatamento em paralelo ao governo.

Em 2008, uma lista do Ministério do Meio Ambiente já apontava o Incra no topo do ranking dos 100 maiores desmatadores da Amazônia. As seis primeiras posições da lista eram assentamentos da reforma agrária, todos em Mato Grosso. Na ocasião, o Incra argumentou que as informações utilizadas pelo Ibama eram antigas e imprecisas.

Procurado pela reportagem da Agência Brasil, o Incra informou que só vai se pronunciar sobre as ações ajuizadas pelo MPF na próxima terça-feira (10).

Edição: Davi Oliveira

terça-feira, 3 de julho de 2012

CAPITALISMO + "MERCADOS" NA CONTRAMÃO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL



Ignacy Sachs: desenvolvimento sustentável só é possível com intervenção do Estado no mercado

Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - O desenvolvimento ambiental não pode ser dissociado das questões sociais e econômicas. Mas para haver uma relação de equilíbrio entre essas vertentes, é preciso intervenção do Estado para conter o mercado, que de forma geral não se preocupa com os custos sociais e ambientais. Essa visão é defendida há mais de 40 anos pelo economista Ignacy Sachs que, aos 85 anos de idade, é considerado o criador do termo desenvolvimento sustentável.

Ele participou das três grandes conferências das Nações Unidas sobre o meio ambiente: Estocolmo 72, Rio92 e Rio+20, quando falou sobre o tema. Em entrevista à Agência Brasil, ele fez um balanço das últimas décadas e avaliou os possíveis avanços na área.

Fundador do Centro Internacional de Pesquisa sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento na Escola de Altos Estudos de Ciências Sociais de Paris, Ignacy Sachs se apresenta como ecossocioeconomista, pois entende que ecologia, sociologia e economia são conceitos integrados.

“Historicamente tivemos a economia política, depois simplificaram só para economia. Aí voltamos, nos últimos 40 anos, a uma visão bidimensional, de olhar a economia e a sociedade. Depois acrescentamos o segmento ambiental e formamos um tripé, passando a pensar em uma ecossocioeconomia.”

A partir desse conceito científico, foi desenvolvido o termo ecodesenvolvimento, que se popularizou principalmente a partir da Rio92 e que evoluiu para desenvolvimento sustentável, mais usado atualmente. “É uma visão do desenvolvimento em que os objetivos são sempre os sociais, existe uma condicionalidade ambiental e, para que as coisas aconteçam, é preciso dar às propostas uma viabilidade econômica.”

Para ele, o conceito se justifica pela maneira holística de avaliar a realidade. “Há duas maneiras de olhar o planeta. Uma consiste em considerar que o mundo é um bolo, que depois é cortado em visões unidimensionais: economia, sociologia e ecologia. Depois vêm aqueles que partem do conjunto e tentam pensar quais são as dimensões pertinentes para o problema.”

Nascido na Polônia, em 1927, Ignacy Sachs veio para o Brasil aos 14 anos de idade, onde se formou em economia na Universidade Cândido Mendes no Rio de Janeiro. Em 1954, voltou à Polônia e depois foi para a Índia, onde cursou doutorado na Universidade de Nova Delhi. Mais tarde, sua ligação com o Brasil fez com que ele fundasse em 1985, na Escola de Altos Estudos de Ciências Sociais de Paris, o Centro de Pesquisas sobre o Brasil Contemporâneo.

Embora reconheça que até hoje nenhum país adotou plenamente o conceito de desenvolvimento sustentável, ele é otimista quanto à inclusão do termo nas políticas públicas atuais. “Nesses 40 anos [desde Estocolmo 72] avançamos muito nessa ideia de abrir a cabeça dos que fazem a política sobre a necessidade de se contemplar conjuntamente essas três dimensões. É difícil hoje encontrar um dirigente que não reconheça a importância do social e do ambiental. A mensagem foi absorvida.”

Porém, o economista reconhece que, se houve evolução na aceitação da teoria, faltaram avanços na prática. A devastação ambiental não parou desde as duas conferências das Nações Unidas sobre o meio ambiente. Pelo contrário, só aumentou.

“Os governos não decidem tudo. Na verdade vivemos em uma economia em que os empresários têm muito a dizer. Não vivemos em uma economia pública, mas sim em uma economia público-privada, na qual as decisões, os projetos, os investimentos não estão em uma só mão. Temos uma multiplicidade de atores que têm interesses distintos, muitas vezes conflitivos”, destacou.

Edição: Talita Cavalcante e Lana Cristina

quinta-feira, 21 de junho de 2012

CENSURA - JBS VAI À JUSTIÇA E CONSEGUE CALAR GREENPEACE - MÍDIA NÃO DIZ ABSOLUTAMENTE NADA.


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A decisão da Justiça, impedindo que o GREENPEACE publique um documento/relatório com críticas a empresa JBS soa como uma censura inaceitável, como se fizéssemos uma viagem no tempo e novamente nos encontrássemos no período de arbítrio da ditadura que a todos calava.

Se o documento do GREENPEACE e aquilo que ele divulga é mentira ou de forma indevida causa prejuízo a referida empresa, ela que busque seu direito de resposta e contestação do veiculado. A JBS que acionasse o GREENPEACE na Justiça para obter reparação dos danos à sua imagem, se comprovado que não utiliza os métodos e práticas que lhe foram imputadas.

Censurar previamente a divulgação dos fatos é um retrocesso inaceitável. Estranho é que se fala tanto em liberdade de expressão, em imprensa livre, mas, não se viu a devida indignação diante de tal decisão da Justiça. O GREENPEACE contraria muitos e fortes interesse financeiros e comerciais, a MÍDIA tem fortes laços com empresas que tem em termos de sustentabilidade, comportamentos ultrapassados e danosos, daí que nem sempre essa MÍDIA está disposta a dar a devida importância a fatos que coloquem em "xeque" seus parceiros comerciais.

domingo, 17 de junho de 2012

RIO + 20 - SENADORA MARINA SILVA ESPERA QUE BRASIL LIDERE "ACORDO PLANETÁRIO"


Ainda há tempo para salvar a Rio+20, diz Marina Silva na Cúpula dos Povos
16/06/2012 
Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva disse acreditar que ainda há tempo hábil para um acordo nas negociações, o que vai garantir o sucesso da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). Ela participou neste sábado (16) de um ato organizado pelo Comitê em Defesa das Florestas e Desenvolvimento Sustentável contra o Código Florestal, na Cúpula dos Povos, que contou com a presença de diversas lideranças ambientais e representantes do Legislativo.

“O Brasil tem todas as condições de protagonizar um esforço para que façamos uma avaliação verdadeira do que foi feito ou não. Buscar mediar, junto com os demais países, que a crise econômica não pode deixar em segundo plano a crise ambiental. Há tempo, até porque agora a prerrogativa de fazer essa mediação está entregue ao Brasil. É a grande oportunidade de revisitarmos os compromissos e corrigirmos os rumos.”

Segundo Marina Silva, o sucesso da conferência está nas mãos de todos os líderes do planeta, mas o Brasil tem um papel importante."Nós não podemos tirar responsabilidade deles, mas o país anfitrião tem uma responsabilidade maior.”

Perguntada se estava otimista ou pessimista com os rumos da conferência, Marina disse que está persistente. “Cobro que o Brasil continue sendo o país que lidera pelo exemplo. Nós fizemos isso em Copenhague. O Brasil constrangeu os que queriam fazer menos podendo fazer mais quando assumiu metas de redução de dióxido de carbono.”

Sobre o evento que havia participado, contra o Código Florestal aprovado pelo Congresso Nacional e vetado em parte pela presidenta Dilma Rousseff, a ex-ministra do governo Lula fez questão de esclarecer que não se tratava de um ato de oposição política.

“Nós não estamos aqui em uma atitude de oposição. É em uma atitude de quem tem posição. E a nossa é que o Brasil não pode perder a chance de continuar avançando na agenda do desenvolvimento sustentável. Não pode mudar sua legislação em nome do lucro imediato, fazendo tábula rasa dos esforços de mais de 30 anos de diferentes governos.”

Edição: Andréa Quintiere

sexta-feira, 1 de junho de 2012

BNDES NA RIO + 20 E O FUNDO AMAZÔNIA


BNDES vai patrocinar Rio+20 com R$ 5 milhões
Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai patrocinar a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que ocorre de 13 a 22 de junho, no Rio de Janeiro, com recursos no valor de R$ 5 milhões. A informação foi dada hoje (31), no Rio de Janeiro, à Agência Brasil, pelo diretor de Meio Ambiente do banco, Guilherme Lacerda.

Em contrapartida, o banco terá um estande no Parque dos Atletas, em Jacarepaguá, próximo ao Riocentro, local de realização da conferência oficial da ONU. Ali, os visitantes poderão conhecer os fundos de financiamento geridos pelo banco para a área do meio ambiente, além dos demais produtos financeiros da instituição. A ideia é aproveitar o momento para a “difusão de projetos que temos no banco para o meio ambiente e a área social”, disse o diretor.

O assessor da presidência do BNDES, Fabio Kerche, disse que o BNDES já vem apoiando a Rio+20 por meio da cessão de dependências, no edifício-sede, para o comitê de organização do evento. “O banco emprestou salas para a organização da Rio+20 faz algum tempo. A presença do banco e seu compromisso de apoiar a Rio+20 são muito fortes. O banco entende que esse evento é muito importante e, por isso, vai dar todo o apoio”.

O presidente do banco, Luciano Coutinho, e seus principais executivos participarão do evento oficial, no Riocentro, entre os dias 20 e 22 de junho, quando estarão reunidos no local chefes de Estado de mais de 110 países.

Guilherme Lacerda não confirmou, nem descartou, que esteja em estudo no banco o lançamento de uma nova linha de crédito destinada a financiar projetos sustentáveis. “Nós estamos sempre procurando alternativas para dar condições de investimento a empresas, entidades do setor público e cooperativas nessa direção”.

A questão ambiental é considerada prioritária na gestão de Luciano Coutinho no BNDES, tanto que foi criada uma superintendência específica para o setor. Segundo Lacerda, o meio ambiente permeia todas as áreas do banco. “O elemento de respeito ambiental, no sentido amplo do termo, tem que considerar não apenas stricto sensu a questão ambiental, mas a convivência dos projetos com as comunidades, a questão social, a questão cultural das regiões. Isso está definido e normatizado nos grandes projetos e, também, nos projetos menores, sejam eles de regiões de fronteira, regiões agrícolas, mas também nas regiões urbanas, muito adensadas, com áreas sociais, que tenham impacto forte no espaço”.

Ainda durante a Rio+20, o BNDES lançará um novo filme sobre o Fundo Amazônia, fundo constituído em grande parte por doações do governo da Noruega e voltado para apoiar projetos de preservação na região amazônica. “Nós estamos com projetos grandes para fazer um monitoramento mais amplo com algumas fundações do Norte do país sobre a questão do desmatamento”, adiantou Lacerda. O primeiro filme, um documentário sobre a biodiversidade da Amazônia, foi lançado em 2009.

Edição: Fábio Massalli

domingo, 29 de abril de 2012

RIO + 20 - DESCARTE DE LIXO ELETROELETRÔNICO


Na condição de Cidade Sede da Conferência Climática - RIO + 20 - O Rio de Janeiro poderia dar um passo importante para através da sua Companhia Municipal de Limpeza Urbana, criar especificamente para equipamentos eletroeletrônicos, um serviço de coleta/retirada domiciliar desse tipo de equipamento. Há necessidade de que a coleta dos eletroeletrônicos seja feita em separado do já existente serviço de retirada de entulho e móveis, visto que muito do que é descartado (computador, monitor, teclado, impressora, TVs, aparelhos de som.....está por vezes funcionando, apenas ficou obsoleto e/ou pode, após um processo de reciclagem ser consertado ou montar um aparelho através de peças reagrupadas. Uma parte dos catadores de lixo que vão ficar ociosos com a desativação do aterro de Gramacho, poderia ser treinada e remunerada para fazer esse trabalho, a renda excedente, caso isso aconteça, a Prefeitura investiria em outros programas de coleta seletiva. É PRECISO TER BEM CLARO O ENTENDIMENTO de que a importância do descarte correto desse tipo de lixo, justifica o investimento em ir até onde ele se encontra, e não esperar que quem descarta o leve até pontos fixos de coleta.

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No site: http://www.e-lixo.org/ - Você localiza algumas empresas que fazem essa coleta seletiva - Necessário fazer contato para saber se eles retiram o material em seu domicílio.

Leia essa matéria
Descarte correto de lixo eletrônico ainda é problema para o Brasil
29/04/2012
Meio Ambiente
Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil


Rio de Janeiro - Às vésperas da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, programada para junho próximo, no Rio de Janeiro, o Brasil ainda enfrenta um grave problema: o descarte irregular de lixo eletrônico.
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-04-29/descarte-correto-de-lixo-eletronico-ainda-e-problema-para-brasil

segunda-feira, 23 de abril de 2012

RIO + 20 E AS ALTERAÇÕES NO CÓDIGO FLORESTAL - BRASIL ENVERGONHADO PERANTE O MUNDO


Prestes a sediar o maior EVENTO SOBRE O MEIO AMBIENTE dos últimos anos - RIO + 20 _ o Brasil pode ir para a reunião fragilizado e envergonhado perante o mundo (MAIS de 100 países mandarão delegação ao Rio de Janeiro), em dificuldade para defender suas propostas.

Como cobrar, propor aos outros países alguma coisa, se aqui, os nossos parlamentares estão prestes a aprovar alterações no Código Florestal Brasileiro, que vão facilitar o desmatamento e dificultar a recuperação de áreas já degradadas ?

Não é possível que a BANCADA do ATRASO, formada e apoiada por maus ruralistas, gente sem visão de futuro e com pouco apreço pela natureza e suas espécies, se sobreponha à vontade do conjunto dos brasileiros. Não é possível que as alterações apresentadas pelo relator Deputado Paulo Pial, que são como um verdadeiro "CÂNCER AMBIENTAL" e vão apressar a morte de extensas faixas de nossas florestas e degradação de vários BIOMAS, venham a receber a chancela do governo.

AINDA É TEMPO DE SE EVITAR ESSA DESMORALIZAÇÃO DO BRASIL.

Leia aqui
Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas repudiou a decisão do relator do novo Código Florestal.
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-04-20/forum-brasileiro-de-mudancas-climaticas-condena-mudanca-no-codigo-florestal-feita-pela-camara


domingo, 22 de abril de 2012

22 de ABRIL - DIA DA TERRA - FOTOS E VÍDEO - UMA MARAVILHA DE SE VER








vídeo - 1


vídeo 2



A TERRA É O NOSSO LAR - É URGENTE E UMA QUESTÃO DE SOBREVIVÊNCIA PARA TODOS NÓS, QUE OS CUIDADOS COM NOSSA CASA PLANETÁRIA SEJAM INTENSIFICADOS. DAS AÇÕES MAIS SIMPLES COMO TRATAR O LIXO, PASSANDO POR UM COMPORTAMENTO EM SOCIEDADE NO QUAL ESTEJAMOS EM PAZ E HARMONIA COM O NOSSO PRÓXIMO, PRECISAMOS DAR NOSSA CONTRIBUIÇÃO POR UM MUNDO MELHOR.


sábado, 21 de abril de 2012

"RURALISTAS" DO BRASIL - CONTRA O FUTURO DO PAÍS E DO PLANETA


A CARA DO ATRASO - DEPUTADO PAULO PIAL - PMDB-MG

Uma vergonha o parecer do Deputado Paulo Piau, querer acabar com a obrigação mínima de recuperação de florestas desmatadas. Esses Ruralistas e seus representantes no Congresso Nacional são um verdadeiro "câncer ambiental" que vai consumindo o que ainda resta de FLORESTA na Amazônia e outras vegetações nativas por todo o país. São pior que praga.

Não possuem esses senhores um mínimo de visão sobre o futuro do Brasil e do Planeta Terra, no fundo, não entendem nada de Agricultura nem de produção sustentável de alimentos. São uns predadores, uns gananciosos. 

QUE O GOVERNO OS ENFRENTE E NÃO CEDA, mesmo que para isso precise ir para a votação e perca, restando depois a Presidente Dilma o recurso do VETO. É preciso colocar a cara desses sujeitos na janela, para que o Brasil conheça bem quem são esses "tumores" incrustados na vida de nosso país.

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Código Florestal: governo não aceita retirar artigo sobre limites para reflorestamento, diz ministra

Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse hoje (20) que o governo não concorda com o parecer do deputado federal Paulo Piau (PMDB-MG) sobre o Código Florestal que retira do texto aprovado pelo Senado artigo que trata dos limites de recuperação mínima de florestas desmatadas. Para ela, as alterações no texto podem ser consideradas como uma “anistia” aos desmatadores.

“A posição do governo é não concordar com qualquer mecanismo que leve à anistia. Nós queremos o texto do Senado. Se você não estabelece isso [recuperação das faixas mínimas de proteção], você dá uma incerteza muito grande e isso gera anistia. Nós somos contra qualquer mecanismo que dê ideia de anistia para quem cometeu crime ambiental”, disse a ministra, depois de reunião sobre a Rio+20 no Rio de Janeiro.

Segundo a ministra, o próximo passo será de negociação com os parlamentares para que o parecer não seja aprovado pela Câmara dos Deputados. A votação do Código Florestal na Câmara está prevista para a próxima terça-feira (24).

Edição: Lílian Beraldo