segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

O FIM DOS "LIXÕES" NO RIO DE JANEIRO - PROMETIDO PARA 2014


Minc promete que estado do Rio vai cumprir a lei e acabar com lixões até 2014
16/12/2013 - 
Da Agência Brasil

Rio de Janeiro – O secretário do Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc, disse hoje (13) que o estado deve ser o primeiro do país a acabar com os lixões, o que está previsto para ocorrer no próximo ano. Ele apresentou, nesta sexta-feira, o balanço de 2013 do Programa Coleta Seletiva Solidária, da Secretaria de Estado do Ambiente, que reuniu cerca de 180 pessoas, entre representantes de prefeituras, cooperativas de catadores de lixo e agentes ambientais.

“Em 2014 vamos acabar com todos os lixões do estado. Talvez seremos o primeiro estado do Brasil a cumprir a lei, segundo a ministra [do Meio Ambiente] Izabella Teixeira”, adiantou Minc. Segundo ele, no entorno da Baía de Guanabara já foram fechados todos os grandes lixões, citando Itaoca, em São Gonçalo, na região metropolitana; e Babi, em Belford Roxo, e Gramacho, em Caxias, ambos na Baixada Fluminense. “Em matéria de lixão, em seis anos, invertemos de 90% do lixo em lixões para 10%, e os 10% de lixo em aterros, para 90%”, assegurou

De acordo com ele, o Rio de Janeiro deu um grande salto com o fechamento dos lixões e a abertura de aterros sanitários para substituí-los. No entanto, como ocorre segundo ele em todo o Brasil, está atrasado na coleta seletiva e na reciclagem. “Do ponto de vista da reciclagem, nesses mesmos anos, passamos de 1% de coleta seletiva domiciliar para 3%. Ou seja, 95% das residências ainda não fazem a separação e a coleta seletiva”, admitiu Minc.

Durante o evento, foram avaliadas duas estratégias para solucionar o problema da coleta seletiva e reciclagem no estado. A primeira sugestão da secretaria é apoiar os municípios a organizarem a coleta seletiva, dividindo as cidades por bairros, fazendo galpões, organizando a distribuição de material reciclado para as cooperativas e conseguindo transportes.

A outra proposta é apoiar as cooperativas, qualificando os catadores, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o Ministério do Trabalho, porém com recursos e orientação do órgão estadual. Além disso, a secretaria disponibilizaria às cooperativas instrumentos, como compactadores e esteiras.

No encontro, também foi abordada a hipótese das licenças estaduais e municipais concedidas às empresas agregarem uma condicionante ambiental. Nele, as empresas entregariam seu lixo reciclável às cooperativas de catadores, já que esse insumo é vital para a categoria.

O Programa Coleta Seletiva Solidária foi criado em 2011, a fim de assessorar os municípios fluminenses na elaboração, implantação e acompanhamento da coleta seletiva, valorizando a categoria dos catadores de materiais recicláveis. Ao longo desses dois anos, a Secretaria de Estado do Ambiente apoiou ações em 60 prefeituras, qualificando mais de 60 cooperativas de catadores.

“Essas ações estão em curso, mas vimos que é necessário um maior volume de recursos, mais setores das prefeituras envolvidos, orientar as empresas para que forneçam seu resíduo limpo. Essas medidas vão impulsionar para que o resultado da reciclagem atinja outra escala”, explicou Carlos Minc.

Pela Lei 12.305, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, após 2014 o Brasil não poderá mais ter lixões, que serão substituídos pelos aterros sanitários. Além disso, os resíduos recicláveis não poderão ser enviados para os aterros sanitários e os municípios que desrespeitarem a norma podem ser multados.

Edição: Davi Oliveira

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sábado, 30 de novembro de 2013

AGRICULTURA FAMILIAR RECEBE FINANCIAMENTO DO BNDES - R$ 15 MILHÕES

Importante a decisão do BNDES em liberar crédito para o segmento da AGRICULTURA FAMILIAR. Fortalecer a formação de associações de pequenos produtores, para que de forma coletiva e individual eles possam crescer e obter melhor condição para comercializar o que vão poder produzir. 

Agricultura familiar ganha incentivo de R$ 15 milhões do BNDES
30/11/2013 -
Economia - 
Stênio Ribeiro - 
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O associativismo dos pequenos produtores é necessário para o fortalecimento da atividade de cada um, pois em grupo é mais fácil negociar condições vantajosas para a produção, disse o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) acaba de aprovar R$ 15 milhões para associações e cooperativas de agricultores familiares, acrescentou.

O BNDES firmou convênio com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), na última sexta-feira (29), para o fortalecimento da produção rural de base familiar. Mas, só podem se candidatar aos recursos, não reembolsáveis, associações ou cooperativas de produtores que abastecem o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) ou a Política de Garantia de Preço Mínimo dos Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio).

De acordo com o texto do convênio, a ser publicado no Diário Oficial da União nos próximos dias, “terão prioridade” de acesso aos recursos os agricultores familiares que cultivam com base no sistema de produção ecológica ou orgânica, mulheres, jovens e povos de comunidades tradicionais, formados em sua maioria por quilombolas e indígenas.


O edital prevê duas faixas de apoio: uma de R$ 70 mil, destinada a produtores familiares de base agroecológica, associações e cooperativas formadas exclusivamente por mulheres; e outra, de R$ 50 mil, para os demais interessados. O teto por beneficiário será R$ 2,8 mil e R$ 2 mil, respectivamente.

"Se uma organização que não faz parte do público prioritário apresentar uma proposta que beneficie dez pessoas, poderá receber no máximo R$ 20 mil, ampliando a abrangência da ação", ressalta a superintendente de Suporte à Agricultura Familiar da Conab, Kelma Cruz. Segundo ela, os recursos devem solucionar gargalos operacionais das organizações produtivas, com vistas a expandir as atividades, aprimorar as condições de trabalho no meio rural e melhorar a renda dos produtores.

Os avanços conquistados a partir do apoio não se restringem ao meio rural. Com a melhora na infraestutura, as organizações poderão oferecer melhor qualidade dos alimentos destinados ao PAA e ao PNAE, além de fortalecer a PGPM-Bio, favorecendo, indiretamente, a população em situação de insegurança alimentar.

Edição: Graça Adjuto
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sexta-feira, 15 de novembro de 2013

O DESMATAMENTO NO MUNDO E NO BRASIL - CONSULTE MAPA ONLINE SOBRE A EVOLUÇÃO


Mapa interativo online mostra evolução de desmatamento no mundo
15/11/2013

Um novo mapa de alta resolução das florestas - online e interativo - foi criado com ajuda do site Google Earth. A ferramenta online está disponível gratuitamente na internet e permite uma aproximação detalhada de até 30 metros.

O mapa online coleta dados desde 2000, o que significa que é possível verificar como a cobertura florestal mudou ao longo da última década. Para criar os mapas interativos, foram usadas mais de 650 mil imagens do satélite Landsat 7.

Entre 2000 e 2012, a Terra perdeu, em florestas, o equivalente à todo o território da Mongólia.

O mapa mostra que o Brasil avançou bastante no combate ao desmatamento, mas os ganhos nesta região foram superados por forte destruição de florestas em países como Indonésia, Malásia, Paraguai e Angola.

"Este é o primeiro mapa de mudanças florestais que é consistente em escala global e relevante também sob o aspecto local", diz Matthew Hansen, professor da Universidade de Maryland, que liderou o projeto.

"Uma tarefa que levaria 15 anos para ser feita por apenas um computador acabou sendo realizada em poucos dias com o sistema do Google Earth."

Em estudo publicado na revista científica Science, baseados em dados do projeto, os cientistas descobriram que 2,3 milhões de quilômetros quadrados de floresta foram destruídos em 13 anos. Os principais motivos do desmatamento são queimadas, atividade madeireira, pragas e tempestades.

Em outras áreas, houve criação de 800 mil quilômetros quadrados de novas florestas. Com isso, o saldo final para o mundo foi de perda de 1,5 milhões de quilômetros quadrados.

O Brasil foi o país que mostrou o melhor desempenho, com o desmatamento caindo pela metade na comparação entre dois períodos: 2003-2004 e 2010-2011. Já a Indonésia mais do que dobrou seu índice anual de desmatamento.

No entanto, apesar dos resultados positivos até 2012, novos dados divulgados ontem pelo governo brasileiro mostram que o desmatamento piorou no país no último ano.

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse que o desmatamento cresceu em 30% em um período que vai de agosto de 2012 até julho passado - na comparação com a mesma época do ano anterior.

As florestas tropicais estão sendo desmatadas em um ritmo de 2,1 mil quilômetros quadrados por ano, dizem os pesquisadores.

O mapa será atualizado anualmente e pode ser usado para monitorar os programas de combate a desmatamento.

"Esta nova abordagem de monitoramento pode, pela primeira vez, nos dar em uma escala global uma responsabilização transparente para progredirmos em direção a reduções reais no desmatamento", disse Daniel Zarin, do grupo de ativistas Climate and Land Use Alliance.


Desmatamento na Amazônia aumenta 28%

terça-feira, 12 de novembro de 2013

AQUECIMENTO GLOBAL E FATAL - PLANETA 3,6 GRAUS CELSIUS MAIS QUENTE EM VINTE ANOS

ISSO SIGNIFICA DIZER QUE EM 2035 ESTAREMOS COM TEMPERATURA DE SAARA EM VÁRIAS PARTES DO MUNDO


Mundo corre o risco de ficar 3,6ºC mais quente, adverte a AIE
12/11/2013 -
Da Agência Lusa

Paris - O mundo ficará, a longo prazo, 3,6 graus Celsius (ºC) mais quente se os governos simplesmente mantiverem os seus objetivos atuais alertou, hoje (12), a Agência Internacional de Energia (AIE). Os representantes da agência participam em Varsóvia (Polônia) das discussões sobre as alterações climáticas.

No cenário estabelecido pela AIE para os países desenvolvidos, as emissões de gases que provocam o efeito estufa relacionados com a energia, que representam cerca de dois terços do total das emissões, sofrerão um aumento de 20% até 2035, mesmo com os esforços já anunciados pelos países comprometidos com as preocupações ambientais.

Este cenário " leva em conta o impacto das medidas anunciadas pelos governos para melhorar a eficiência energética, o apoio às energias renováveis, a redução dos subsídios aos combustíveis fósseis e, em alguns casos, a colocação de um preço nas emissões de gás carbônico", disse a AIE no relatório anual de referência, apresentado nesta terça-feira em Londres.

No entanto, o aumento de 20% nas emissões de energia - principalmente as geradas pelo carvão e pelo petróleo e, em menor grau, do gás - dentro de 20 anos "deixa o mundo a caminho de temperaturas médias globais de 3,6°C, bem acima da meta de 2ºC definida internacionalmente", informou a AIE.

Observando o papel fundamental do componente energético no sucesso ou no fracasso da política climática internacional, o departamento de energia da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) apoiou as iniciativas recentes, entre as quais o plano de ação apresentado pelo presidente americano Barack Obama; o anúncio de Pequim relativo a uma limitação de carvão; e o debate europeu sobre metas climáticas para 2030, salientando que "todas têm o potencial de limitar o crescimento das emissões de gás carbônico".

domingo, 3 de novembro de 2013

AVIÃO MOVIDO A ENERGIA SOLAR VAI DAR A VOLTA AO MUNDO - O FUTURO DA AVIAÇÃO ?


03/11/2013
Avião movido a energia solar impulsiona criação de tecnologias limpas

RICARDO BONALUME NETO
DE SÃO PAULO

Completando neste mês uma década, o projeto de construção de um avião movido a energia solar já deu resultados importantes.

O primeiro protótipo da aeronave Solar Impulse cruzou os Estados Unidos de costa a costa neste ano. O segundo protótipo deverá estar pronto no começo no ano que vem e disponível para dar uma volta ao mundo em 2015.

Os aviões já contribuíram para o aperfeiçoamento de diversas tecnologias inovadoras na área de energia "limpa" e renovável, independente de combustíveis fósseis.


Ironicamente, eles estão longe de serem uma antevisão do futuro da aviação comercial. São bons "demonstradores de tecnologias", mas uma aeronave para um ou dois tripulantes com peso máximo de até duas toneladas está bem distante de substituir um avião de passageiros como um Boeing ou Airbus, com mais de 500 toneladas e capazes de levar centenas de passageiros.

"Queremos demonstrar a importância da sustentabilidade e da inovação. Vai demorar muito até podermos ver aviões 'limpos'. Um Boeing 707 dos anos 1950 é muito similar a um Airbus de agora", diz um dos fundadores do projeto Solar Impulse, o engenheiro e piloto suíço André Borschberg, que visitou recentemente São Paulo.

Ele veio ao Brasil a convite da empresa Solvay, multinacional suíça que é uma das patrocinadoras do projeto. A empresa está presente no projeto com 11 produtos específicos em 20 aplicações --e em quase 6.000 peças do avião.

Por exemplo, as células solares no topo das asas que geram a energia para as aeronaves precisam ser encapsuladas para proteção contra umidade; uma substância especial foi criada para isso.

E, para ser leve, o avião tem de usar o mínimo de metais, substituídos por fibras de carbono e plástico ultraleves mas resistentes. Alguns desses materiais têm metade da densidade do alumínio.

A iniciativa do projeto foi do explorador suíço Bertrand Piccard, o outro piloto principal. Piccard percorreu o mundo em balão sem escalas em 1999 e sua família tem "pedigree" exploratório. Seu avô, Auguste Piccard (1884-1962), foi um pioneiro no uso de balões para grandes altitudes e de batiscafos para explorar o fundo do mar.

"Nossa equipe, nossas soluções não saíram da indústria aeronáutica. Temos bons engenheiros que vieram da Fórmula 1. O pessoal da aviação dizia que era impossível", diz Borschberg, ex-piloto de caça da Força Aérea Suíça.

"Não pretendemos revolucionar a aviação, mas usar essas tecnologias no dia a dia."

EM CASA, NO CELULAR

O projeto possibilitou, por exemplo, aumentar a eficiência e reduzir o peso das células solares e baterias elétricas. Essas tecnologias melhoram o desempenho de painéis solares para uso residencial e de baterias de computadores e telefones celulares.

A energia solar ainda é uma tecnologia na infância. Segundo a Solvay, um painel solar de 1 m2 gera em média 40 watts. Um litro de combustível tradicional contém 250 vezes mais energia.
Isso significa que, para fazer voar um avião de 1,6 tonelada (incluindo o peso do piloto), é preciso ter 200 metros quadrados de células solares, pois 40 watts proveem energia para 8 kg da aeronave.

"O ano que vem será para testes do voo de volta ao mundo com escalas em 2015. Um voo sem escalas só será possível em uma nova geração destes aviões", diz o piloto.

DESCONFORTO

Os voos demandam muito dos pilotos. São dezenas de horas a bordo, mudando muito pouco de posição. É preciso ter técnicas especiais que lembram uma forma de "auto-hipnose" para poder ter tempo para dormir.

A comida é liofilizada, não há como cozinhar. E a temperatura pode variar de 35° C a -15 ° C, o que exige uma vestimenta especial.

Os pilotos usam uma roupa de baixo feita de fibras têxteis de poliamida que seu fabricante chama de "inteligentes". Trata-se da marca Emana, desenvolvida no Brasil pela Rhodia, do grupo Solvay.

O material absorve radiação infravermelha ("calor") do corpo e a devolve como outro tipo de onda, que facilita a regulagem térmica do corpo dos pilotos e minimiza os efeitos do esforço muscular.

"A Emana foi desenvolvida no Brasil, ganhou prêmios de inovação e está sendo exportada para vários países", diz Thomas Canova, responsável pelo Centro de Pesquisas e Inovação do grupo Solvay na América Latina.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

BRASILEIRA ANA PAULA MACIEL - ATIVISTA DO GREENPEACE É ACUSADA DE VANDALISMO NA RÚSSIA

O MUNDO TODO PEDE - SOLTEM ANA PAULA E O DEMAIS ATIVISTAS




Carolina Sarres
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A brasileira ativista do Greenpeace Ana Paula Maciel, 31 anos foi oficialmente comunicada hoje (31) pela Justiça russa da acusação de vandalismo pelos atos de protesto dos quais participou em uma plataforma petrolífera no país. A ativista está detida na Rússia há cerca de dois meses. A audiência para comunicar a acusação era para ter ocorrido ontem (30), mas houve um adiamento. Ainda não há informação sobre quais ações serão tomadas pelos advogados de defesa.

Na semana passada, a Justiça da Rússia informou que as acusações aos ativistas seriam amenizadas - de pirataria para vandalismo. O ato, porém, não havia sido oficializado. Os 30 ativistas envolvidos estão sendo convocados, um a um, para serem comunicados sobre a nova acusação.

De acordo com a legislação da Rússia, a alteração significa redução das penas que poderão ser aplicadas, se eles forem condenados. No caso de vandalismo, a pena pode chegar a sete anos de reclusão. Se fossem acusados e condenados por pirataria, poderiam pegar até 15 anos de prisão. O Greenpeace, que tem participado da defesa dos ativistas, rechaçou as novas acusações e informou que irá recorrer.

Segundo a organização, a oficialização da acusação de vandalismo não retira automaticamente a acusação de pirataria. Espera-se que, em breve, a Justiça russa oficialize, também, a retirada dessa acusação. Na semana passada, o pedido de fiança de Ana Paula Maciel, assim como dos outros detidos, foi negado pela Justiça do país.

Os ativistas do Greenpeace foram detidos no Ártico quando faziam um protesto em um barco de bandeira holandesa, em águas internacionais. Todos os participantes do movimento tiveram prisão preventiva decretada até 24 de novembro. Quando o prazo expirar, nova prisão preventiva poderá ser decretada, os detidos poderão ser soltos para responder o processo em liberdade ou o caso poderá ser julgado até a data.



Edição: Carolina Pimentel

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domingo, 6 de outubro de 2013

MUDANÇAS CLIMÁTICAS AFETAM DE FORMA BRUTAL A SAÚDE FÍSICA E PSICOLÓGICA DAS PESSOAS


É bom mesmo que o governo se preocupe e tome iniciativa no tocante ao clima e aos eventos como seca de um lado e tempestades e inundações de outro, além da deteriorização do AR, pela poluição cada vez mais intensa. Boa prática seria a de investir nas energias alternativas para os transportes públicos. Um trabalho em âmbito nacional de dragagem de rios e liberação de suas margens poderia evitar muita tragédia. Oferecer de forma gratuita uma maior variedade de vacinas ajuda, e investir em saneamento é fundamental.

Trabalhar muito para conscientizar a população, no sentido de que todos assumam suas responsabilidades e façam a parte que lhes cabe. No curto e médio prazo é possível apenas reduzir os efeitos das alterações que já estão ocorrendo, mas, é preciso fazer algo e agora, enquanto ainda temos tempo e possibilidade de evitar o pior. 


Impacto das mudanças climáticas na saúde da população preocupa governo brasileiro
06/10/2013
Vitor Abdala - 
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – As mudanças climáticas deverão provocar aumento do nível dos mares e da intensidade de eventos extremos, como secas e tempestades em todo o mundo. A previsão foi confirmada pelo último relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), em 27 de setembro. Diante de um cenário de incertezas em relação ao futuro do planeta, o governo brasileiro se prepara para reduzir os efeitos colaterais do clima na saúde da população.

O tema já havia sido tratado na primeira versão do Plano Nacional de Mudanças Climáticas, de 2008, mas ganhou destaque ainda maior nos últimos anos. Em junho, foi lançado o Plano Setorial de Saúde para Mitigação e Adaptação para a Mudança do Clima. O plano setorial integra a versão preliminar do novo Plano Nacional de Mudanças Climáticas, que abriu para consulta pública na internet no dia 1º de outubro.

De acordo com o governo brasileiro, espera-se que as mudanças no clima tenham impactos diretos (como no caso dos desastres naturais), indiretos (devido à mudança na qualidade da água, do ar e dos alimentos) e também por meio de perturbações sociais e econômicas.


“A questão é como preparar o sistema de saúde para esses eventos. Dentro do sistema que já existe, temos que começar a prepará-lo para isso. Pelo que os relatórios apontam, haverá chuvas muito fortes e secas muito fortes no país”, disse o secretário nacional de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MME), Carlos Klink.

Entre as preocupações do governo brasileiro, estão as doenças transmitidas por vetores como a dengue, amalária, a febre amarela e a leishmaniose, ou por água e alimentos contaminados, como diarreias agudas, leptospirose e toxoplasmose.

Acredita-se que alterações climáticas, como intensas ondas de calor, tenham impacto também sobre doenças crônicas não transmissíveis, como males cardiovasculares e respiratórios. Há ainda o agravante de se unir as mudanças no clima com a poluição atmosférica (que é um dos principais fatores de aceleração do aquecimento global).

Há também a preocupação com os riscos de escassez de águas e alimentos e de transtornos psicológicos como o estresse provocado pelos eventos climáticos extremos. Entre as metas do governo estão ampliar a cobertura vacinal da população, a vigilância sobre as doenças crônicas e a análise da qualidade da água, além de reduzir a incidência de doenças provocadas por vetores.

Edição: Fernando Fraga
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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

ENERGIA EÓLICA - LEILÃO DE RESERVA DA ANEEL É UM SUCESSO

ENERGIA LIMPA E RENOVÁVEL

Leilão da Aneel seleciona 66 usinas que viabilizarão projetos para geração de energia eólica 


Camila Maciel

Repórter da Agência Brasil

São Paulo – Durou menos de uma hora o leilão de reserva da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que selecionou 66 usinas que viabilizarão projetos de parques de geração de energia eólica em oito estados. O preço médio de venda ficou em R$ 110,51/MWh (megawatt-hora), com deságio de 5,55% em relação ao preço-teto da primeira rodada (R$ 117/MWh). Foram contratados 1.505 MW em potência.

O valor dos contratos ficou em cerca de R$ 13,08 bilhões e o volume de transações em megawatt-hora, em torno de R$ 118,428 milhões. O menor preço de venda (R$ 98,50/MWh) foi contratado pela empresa Consórcio EPG-Serra Azul para o empreendimento Damascena, na Bahia. O valor representa deságio de 15,81% em relação ao preço-teto.

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, considerou expressivo o total de energia contratada. "O leilão foi muito bom. Atingiu o objetivo que nós tínhamos: adquirir uma quantidade importante de energia a um preço bastante competitivo", disse ele. Os contratos terão duração de 20 anos e início de suprimento está previsto para 1° de setembro de 2015.

Entre os estados que participaram do leilão, a Bahia contratou a maior quantidade de energia, com 567.800 MW e R$ 2,10 milhões a serem investidos em 28 empreendimentos. Em seguida, está o Piauí, com 420 mil MW e R$ 1,4 milhões, em 14 empreendimentos. A menor contratação foi no Rio Grande do Sul, com 80.500 MW. O Ceará receberá seis empreendimentos, enquanto Pernambuco e o Rio Grande do Norte, ficarão com sete, cada.

A metodologia do leilão previa duas fases de negociação. Na primeira, os empreendimentos disputaram a conexão para transmissão da energia. Isso foi necessário porque as subestações têm limite de capacidade para escoar a produção das usinas. Na segunda fase, as eólicas que ofereceram as melhores tarifas na primeira rodada, dentro da capacidade de cada subestação, disputaram a venda de energia.

Os empreendimentos habilitados haviam sido divididos da seguinte forma: 123 na Bahia; 63 no Ceará; dois no Maranhão; nove na Paraíba; 14 em Pernambuco; 31 no Piauí; 41 no Rio Grande do Norte e 94 no Rio Grande do Sul. De acordo com a Aneel, os leilões de reserva têm como objetivo reduzir os riscos de desequilíbrio entre a oferta e a demanda de energia elétrica.

Edição: Nádia Franco
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terça-feira, 7 de maio de 2013

MEIO-AMBIENTE - VAZAMENTO DE ÓLEO ATINGE O RIO PARAÍBA DO SUL E AMEAÇA ABASTECIMENTO DO RIO DE JANEIRO


No mínimo é preciso questionar as condições de segurança do referido oleoduto, no que tange a evitar ações criminosas com estas características, que resultam em grande prejuízo e risco para a natureza e a população.

Municípios suspendem captação de água do Paraíba do Sul devido a vazamento de óleo diesel
07/05/2013 - 10h04
Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – Dois municípios do sul fluminense já cortaram a captação de água, devido ao óleo que vazou domingo (5) de um oleoduto da Transpetro em São José do Barreiro (SP): Porto Real e Barra Mansa. Segundo a presidenta do Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (Inea), Marilene Ramos, a mancha de óleo já chegou a Volta Redonda.

Segundo a Transpetro, o vazamento ocorreu durante uma tentativa de roubo de óleo diesel das tubulações da empresa, subsidiária da estatal Petrobras. O óleo chegou ao Rio de Janeiro por meio do Rio Sesmaria e, depois, alcançou o Rio Paraíba do Sul, que corta o estado de sul a norte, cruzando vários municípios.

“A mancha está na altura de Floriano [em Barra Mansa]. Alguma coisa já chegou a Volta Redonda, mas muito diluída. Vamos continuar monitorando ao longo do dia, para avaliar a necessidade de suspender captações de água, inclusive em Santa Cecília, em Barra do Piraí [canal que liga o Rio Paraíba do Sul ao Sistema Guandu, que abastece de água o Grande Rio]”, disse Marilene Ramos.

Segundo ele, técnicos do Inea vão fazer um sobrevoo na região para avaliar melhor a situação da mancha de óleo. De acordo com a Transpetro, o vazamento foi provocado por criminosos que abriram uma válvula do oleoduto para roubar combustível e a deixaram aberta, permitindo o vazamento para o Rio Formoso.

A Transpetro informou que detectou o vazamento ainda no domingo e registrou a ocorrência na delegacia policial local. A empresa informou que se mobilizou para reduzir os impactos do vazamento. 

Edição: Juliana Andrade

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segunda-feira, 6 de maio de 2013

BRASIL - CRIME AMBIENTAL E CONTRA A HUMANIDADE - DESTRUIÇÃO DA AMAZÔNIA ALCANÇA 175 KM2 EM DOIS MESES


Ainda que esses números signifiquem uma redução à metade do que foi destruído no ano passado, na comparação com os dois meses, é ABSURDO, INACEITÁVEL que essa destruição prossiga de forma tão avassaladora.

Carolina Gonçalves Agência Brasil
Brasília - O desmatamento e a degradação de florestas na Amazônia atingiram uma área de quase 175 quilômetros quadrados (km2) nos meses de março e abril deste ano. O levantamento de alertas foi divulgado hoje (6) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), responsável pelo Sistema de Detecção de Desmatamentos em Tempo Real, conhecido como Deter. No mesmo período de 2012, o sistema detectou desmatamento de 292 km2 – quase o dobro da área identificada este ano.

Mato Grosso continua liderando o ranking da derrubada de árvores na região, com 83,57 km2 de devastação nos dois meses analisados - respondendo por 47% do total. 

Pelas informações do órgão, as áreas de alerta nos estados do Acre, do Amazonas, de Mato Grosso, do Pará, de Rondônia, de Roraima e de Tocantins foram identificadas mesmo com uma cobertura de nuvens em quase 50% do território investigado no período. Entre novembro e abril, período em que as chuvas são mais constantes na Amazônia, as imagens ficam relativamente comprometidas. Essa é a justificativa utilizada pelo Inpe para não comparar resultados entre diferentes meses.

Os técnicos do instituto afirmam que a limitação meteorológica e a resolução relativa de captação de imagens - de 250 metros, permitindo captar apenas áreas maiores que 25 hectares -, são compensadas pela frequência de informações repassadas aos órgãos de fiscalização, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

“A menor resolução dos sensores usados pelo Deter é compensada pela capacidade de observação diária, que torna o sistema uma ferramenta ideal para informar rapidamente aos órgãos de fiscalização sobre novos desmatamentos”, destacou em nota a assessoria do Inpe.

As imagens captadas pelos satélites utilizados pelo instituto permitem a visualização de áreas de corte raso, quando há a retirada completa da floresta nativa em uma área, e de evidências de degradação pela extração de madeira ou incêndios florestais, que tipificam o processo de desmatamento na região.

O presidente do Ibama, Volney Zanardi Junior, vai detalhar ainda hoje (6) os dados divulgados pelo Inpe. A principal preocupação das autoridades responsáveis pelo combate aos crimes ambientais na região é explicar à população que nem todo alerta é uma comprovação de que há desmatamento.

Nos últimos balanços divulgados, o governo vem destacando um esforço para integrar informações nacionais e estaduais. A derrubada de árvores em determinadas áreas pode ter a licença dos órgãos ambientais locais, o que deixaria de configurar crime.



Edição: Lílian Beraldo

domingo, 14 de abril de 2013

TÁXI ELÉTRICO - CONFORTO SEM POLUÇÃO AMBIENTAL - ELES JÁ CIRCULAM EM ALGUMAS CIDADES BRASILEIRAS

SEM GASOLINA - BARULHO - EMISSÃO DE POLUENTES

PENA QUE SÃO RARIDADE

O Governo Federal, em conjunto com as outras esferas de governo (ESTADOS E MUNICÍPIOS) deveria elaborar um PROGRAMA para incentivar e acelerar a circulação e aumento da frota  dos TÁXIS ELÉTRICOS, em especial nas grandes cidades. 

Tal MEDIDA teria um impacto significativo na qualidade dos indicadores ambientais, com redução do barulho nos centros urbanos e melhora da qualidade do AR. 

É preciso investir ainda na TECNOLOGIA que permita que ÔNIBUS ELÉTRICOS ou movidos por combustíveis menos poluentes, passem a compor a FROTA das Cidades. 

sábado, 26 de janeiro de 2013

SALVE TONINHA - GOLFINHOS AMEAÇADOS DE EXTINÇÃO NA AMÉRICA DO DO SUL

Pesquisador alerta para ameaça de extinção de um dos menores golfinhos do mundo

26/01/2013 
Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - Cetáceo encontrado na América do Sul, a toninha está em risco de extinção, além de bastante ameaçada pela pesca de emalhe – modalidade feita com as chamadas redes de pesca passivas, nas quais os animais ficam presos em suas malhas devido ao seu próprio movimento. O alerta é do pesquisador do Laboratório de Mamíferos Marinhos da Universidade Federal do Rio Grande (UFRG), Emanuel Carvalho Ferreira.

“A pescaria de emalhe é o que mais afeta e põe em risco esse animal. A toninha é uma espécie costeira que habita águas rasas e, muitas vezes, as áreas de pesca sobrepõem com as de ocorrência da toninha”. O cetáceo é uma das menores espécies de golfinho do mundo e pode ser encontrado em águas de até cerca de 35 metros de profundidade, da costa do Espírito Santo à Argentina. O animal tem coloração parda-marrom, bico comprido e mede entre 1,30 e 1,70 metro.

A pesca de emalhe acaba levando à captura acidental e à morte de quase mil toninhas por ano, somente no Rio Grande do Sul, disse o pesquisador à Agência Brasil. Ele é autor da pesquisa A Mortalidade de Toninhas nas Pescarias de Emalhe na Costa Sul do Rio Grande do Sul. O estudo constatou que, se fosse proibida a pesca em águas consideradas rasas, a área de proteção ambiental poderia diminuir em até 75% a captura desses animais. Ferreira explicou que a pescaria de emalhe vai de 5 a 150 metros de profundidade. “É uma pescaria direcionada para peixes de fundo”.

A pesca de emalhe é denominada passiva porque a rede é deixada na água por algumas horas antes de ser recolhida. “Hoje em dia o problema é com o tamanho das redes”, disse o pesquisador. Até pouco tempo encontravam-se redes com até 35 quilômetros de extensão. “Uma rede com 35 quilômetros de extensão deixada no mar por seis a oito horas, vira uma barreira não só para a toninha, mas para qualquer espécie de vida marinha que pode ser capturada pela pesca”.

Ferreira quer sensibilizar as autoridades governamentais para que delimitem a pesca de emalhe somente para águas profundas e que as redes atinjam o tamanho de 7,5 quilômetros de extensão, fixado como preferencial para essa prática no Plano Nacional para a Conservação da Toninha, elaborado pelo Ministério do Meio Ambiente e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

No ano passado saiu a regulamentação desse tipo de pesca. A norma estabelece o escalonamento do tamanho das redes. Enquanto na costa do Rio Grande do Sul, as embarcações grandes não podem levar redes com mais de 16 quilômetros, em outros estados, como Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina, são permitidas redes com até 18 quilômetros de extensão.

“É preciso diminuir mais”, disse Ferreira. Para ele, o escalonamento é um ponto de partida, embora o ideal, preconizado no Plano Nacional para a Conservação da Toninha, sejam redes com até 7,5 quilômetros. O plano determina que o tamanho das redes diminua de forma gradual ao longo dos anos. Ferreira defende que isso ocorra com urgência, uma vez que essa modalidade de pesca não ameaça somente a toninha.


“Atinge espécies de tartarugas, algumas aves e espécies de tubarões ameaçados de extinção, que se reproduzem em regiões rasas”. É o caso do tubarão-cação anjo, cuja captura comercial já está proibida. Se a pesca for proibida nessas regiões, o pesquisador acredita que o ecossistema marinho será preservado.

Edição: Tereza Barbosa
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domingo, 13 de janeiro de 2013

CHINA EM PERIGO ! - POLUIÇÃO CHEGA A NÍVEL INSUPORTÁVEL PARA O ORGANISMO HUMANO

ALERTA PARA A POPULAÇÃO DE PEQUIM PERMANECER EM CASA

Pequim, 13 jan (Lusa) - A poluição em Pequim, na China, voltou neste domingo (13) a atingir níveis perigosos pelo terceiro dia consecutivo. As autoridades locais aconselharam a população a ficar em casa e evitar exercícios físicos cansativos.

A densidade de partículas de 2,5 microns de diâmetro na atmosfera chegou aos 993 microgramas por metro cúbico no sábado à noite, segundo medições feitas pelos Serviços Ambientais do governo municipal, disse a agência de notícias oficial chinesa, Xinhua. Pelos padrões da Organização Mundial de Saúde (OMS), essas finas partículas, que são suscetíveis de penetrar profundamente nos pulmões, não deverão ultrapassar os 25 microgramas por metro cúbico.

Os índices de poluição registrados este fim de semana foram os mais elevados desde que Pequim passou a divulgar esses dados, há cerca de um ano, salientou um jornal de Hong Kong.

"Estes números indicam uma poluição extremamente má. Agentes poluentes foram acumulando-se durante os dias sem vento, tornando a qualidade do ar ainda pior", disse Zhu Tong, professor da faculdade de Ciências Ambientais e Engenharia da Beida (Universidade de Pequim), citado pela Xinhua.

Previsões oficiais indicam que a poluição em Pequim deve se manter até a próxima quarta-feira.

O munícipio de Pequim tem cerca de 20 milhões de habitantes e mais de cinco milhões de veículos.

Por: Agência Lusa
http://www.ebc.com.br/noticias/internacional/2013/01/poluicao-em-pequim-atinge-nivel-perigoso

sábado, 12 de janeiro de 2013

CHAPADA DIAMANTINA - INCÊNDIO DE GRANDES PROPORÇÕES NO PARQUE NACIONAL

O incêndio teve início na segunda-feira, e só hoje o PREVFOGO chegou ao local para auxiliar a brigada do parque ?

Prevfogo, do Ibama, começa a combater incêndio na Chapada da Diamantina
12/01/2013
Mariana Tokarnia
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O Centro de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Prevfogo) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) começa a atuar hoje (12) no combate ao incêndio no Parque Nacional Chapada Diamantina, na Bahia. O fogo teve início na região nesta segunda-feira (7) e já atinge uma área de mil hectares. A causa é uma das secas mais severas já registradas no local.

Além de equipe de técnicos do Prevfogo, o Ibama disponibilizou um helicóptero que ajudará no acesso às áreas atingidas. A situação, segundo o chefe substituto do Parque Nacional Chapada Diamantina, Cezar Gonçalves, responsável pela administração do parque neste sábado (12), é preocupante. Cerca de 60 brigadistas atuam, com revezamento de equipe, 24 horas por dia, desde o início do fogo. Segundo Gonçalves, o fogo está próximo à serra, em local de difícil acesso. A equipe utiliza helicópteros para acessar e desembarcar. O combate tem sido feito por terra.

"As chuvas têm sido abaixo da média desde agosto de 2011, portanto, já estamos há mais de um ano com problemas graves de incêndios. O maior foi de uma área de 9 mil hectares na região de Mucugê, próxima ao parque", disse Gonçalves. Segundo ele, o tempo agora está nublado, mas que não deve chover. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), não há previsão de chuvas no local até a próxima semana.

Atuam no parque, além do Ibama, o Corpo de Bombeiros da Bahia, o Instituto Chico Mendes (ICMBio), a Cema - Consultoria Especializada na Área Ambiental e o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) do estado da Bahia. Outras brigadas voluntárias também estão no local, como a brigada do Vale do Capão, região próxima também atingida pelo fogo.

O Parque Nacional Chapada Diamantina recebe cerca de 16 mil visitantes por ano. Apesar do incêndio, as visitas ainda estão permitidas. A trilha percorrida pelos turistas estaria distante da área atingida. No entanto, a administração do parque recomenda cuidados. Os turistas devem procurar associações ou guias autorizados nas cidades próximas e não devem entrar desacompanhados ou se afastar da trilha determinada.

Edição: Fernando Fraga

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